Aqui chegados tenho a certeza que fiz a escolha certa. Por vezes somos expostos a caminhos e decisões improváveis. Mas no dia em que o Sérgio Galvão abriu a possibilidade da construção de uma alternativa em Torres Vedras, constituída por homens e mulheres com provas dadas na vida associativa e profissional, soube que só me poderia arrepender se não fizesse parte. O caminho realizado para aqui chegar é, no entanto, muito mais rico do que o prometido. Porque aquilo que se criou é muito mais do que todo o trabalho apresentado, é um conjunto de relações humanas que se fortaleceram num momento de verdade.
A nível pessoal, estes seis meses foram uma autêntica montanha-russa, conjugando a vida profissional, familiar e o projeto do Movimento Cívico em dias que, necessariamente, foram mais longos, mais duros, mais exigentes. Nos bons e nos maus momentos, ficou-me clara a capacidade de dar resposta ao que era preciso atender, por isso me sinto como couro curtido, mais forte e resistente agora do que antes. Não é dizer pouco, depois de tudo aquilo que nos assombrou no último ano e meio. Se era preciso entender como poderíamos reagir, aí está a minha proposta e o meu exemplo de execução.
Trata-se, aqui, acima de tudo, de um exercício de confiança. De saber em quem confiar para exigirmos mais e melhor de nós próprios, do lugar onde vivemos, do sítio onde queremos trabalhar o futuro. Trata-se, também, de saber estar com as pessoas certas que nos levam a encontrar o mais fundo e o melhor de nós. Por isso, neste último dia de campanha, apelando a que votem no Unidos por Torres Vedras - Movimento Cívico, convido-vos a pensar em tudo aquilo que podemos alcançar quando arriscamos o improvável, em busca de mais, em busca de melhor. É para isto que aqui estamos. É para isso que pedimos o vosso contributo no dia 26 de setembro. É para isso que aqui estaremos no dia seguinte para levar à prática o que a população de Torres Vedras nos confiar.